Uma tragédia chocante abalou a pequena cidade de Calçoene, no interior do Amapá, no último sábado (25). O corpo de Irene dos Reis Oliveira, de apenas 29 anos, foi encontrado esquartejado e carbonizado no quintal de uma residência. O principal suspeito, preso em flagrante, confessou o crime ainda durante a ação policial.
De acordo com informações da Polícia Civil, Irene estava desaparecida desde a madrugada de sexta-feira (24). Ela havia passado a noite anterior bebendo com amigos e dois de seus irmãos. Entre os presentes estava o homem que, mais tarde, se tornaria o autor do crime. O clima era de descontração, mas o que parecia uma reunião inocente terminou em uma das cenas mais brutais já registradas na região.
A madrugada da tragédia
Segundo o depoimento do próprio suspeito, ele invadiu a casa da vítima durante a madrugada, quando todos já haviam ido embora, e tentou cometer violência sexual contra Irene. Ela reagiu, lutou para se defender, e foi nesse momento que ele a asfixiou até a morte. Dentro da casa, estava também uma criança pequena, que felizmente não foi ferida.
Depois de matar Irene, o homem decidiu ocultar o corpo. Levou-o para o quintal de sua residência, colocou lenha e pedaços de madeira sobre a vítima e ateou fogo. Em seguida, enterrou os restos mortais em uma fossa rasa. O crime foi descoberto após uma denúncia e uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil, que localizaram o corpo já em estado avançado de carbonização.
A Polícia Científica do Amapá realizou perícia no local e enviou os restos mortais para exames mais detalhados em Macapá. As análises deverão confirmar as causas da morte e o grau de queimadura e mutilação.
O disfarce e a frieza
O que mais chocou os moradores foi a frieza do assassino. Após cometer o crime, ele conviveu normalmente com familiares da vítima, fingindo preocupação e chegando a participar das buscas por Irene. A farsa só caiu quando os policiais, munidos de informações obtidas durante as investigações, encontraram indícios no quintal da casa dele.
Em depoimento, o suspeito afirmou não se lembrar de todos os detalhes e disse estar “confuso” sobre o que fez. A polícia, porém, descarta qualquer hipótese de surto. “Trata-se de um crime de feminicídio, motivado por violência de gênero, e não há qualquer relação amorosa entre os dois”, afirmou o delegado responsável pelo caso, que preferiu não ter o nome divulgado neste momento.
Histórico de violência e investigação em andamento
A Polícia Civil revelou que o homem já possuía antecedentes por lesão corporal contra uma ex-companheira e também havia sido autuado por porte ilegal de arma de fogo. O inquérito está sendo conduzido pela Delegacia de Calçoene, com apoio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DEMA).
O local onde o corpo foi encontrado permanece isolado para novas diligências, e a equipe pericial trabalha na coleta de vestígios que possam reforçar a tese de feminicídio.
O caso provocou comoção em todo o estado. Nas redes sociais, moradores de Calçoene e familiares de Irene exigem justiça. “Ela era uma mulher guerreira, mãe dedicada, que não merecia esse fim”, escreveu uma amiga em uma publicação.
Enquanto os laudos periciais não ficam prontos, o assassino confesso segue preso preventivamente, e a cidade, ainda em choque, tenta compreender como tamanha brutalidade pôde acontecer tão perto de casa.





















Luto: jovem ator da Globo escondeu câncer e morre de forma precoce
Triste desfecho: bebê resgatado antes de ser enterrado vivo morre no Hospital da Criança
Morre o empresário Paulo dos Santos após levar um soco na saída de um bar
Tragédia em Família: Morte do pequeno Levi e despedida de Paula Proença
Influenciador conhecido como “Rei do Fuá” perde a vida em frente a sua casa
Revelado o estado de saúde do bebê retirado vivo do próprio velório no Acre