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Todos achavam que ela estava grávida de 10 bebês; o ultrassom revelou algo que ninguém imaginava

Uma barriga que crescia mês a mês, palpites de “dez bebês” por todos os lados — e um ultrassom que virou a história de ponta-cabeça.

1 semana atrás

Uma jovem mexicana de 24 anos vinha percebendo um aumento acelerado do abdômen. A cada semana, surgiam novos comentários: “é gravidez múltipla”, “parece até dez bebês”. O apetite diminuía, andar e respirar ficavam difíceis e, ainda assim, o ganho de volume não parava. Foi quando ela procurou atendimento especializado para entender, de fato, o que estava acontecendo.

O exame de imagem trouxe a resposta que ninguém esperava: não havia bebês. No lugar, os médicos identificaram um cisto ovariano gigante, de crescimento rápido, que ocupava quase todo o abdômen. O caso exigia ação imediata: além do desconforto extremo, a massa pressionava órgãos internos e vasos importantes, elevando o risco de complicações graves. A paciente foi encaminhada ao Hospital Geral da Cidade do México, referência pública no país.

A equipe cirúrgica optou por uma abordagem rara: retirar o cisto inteiro, sem drená-lo, para reduzir o risco de ruptura e derramamento de conteúdo dentro da cavidade abdominal. O peso estimado impressionou os profissionais: cerca de 32–33 quilos, o equivalente a dez recém-nascidos. A dimensão explicava quase tudo: a sensação de “barriga de gestação múltipla”, a falta de ar, a fadiga ao caminhar, a saciedade precoce após poucas garfadas de comida.

A operação correu bem e, após o procedimento, a paciente começou a recuperar o ritmo de vida. Voltou a respirar melhor, a se alimentar com conforto e a se movimentar sem o peso que a acompanhava havia meses. Para os médicos, o desfecho não foi apenas um sucesso técnico; foi também um alerta sobre como certos quadros podem imitar uma gravidez e ser confundidos por familiares e até por profissionais não especialistas.

Casos de cisto ovariano são relativamente comuns e, na vasta maioria, são pequenos e benignos. Raramente alcançam tamanhos gigantes. Justamente por serem, em geral, silenciosos, a recomendação é prestar atenção a sinais que fogem do padrão: aumento abdominal repentino, sensação de pressão constante, dor pélvica persistente, falta de ar sem explicação e perda do apetite. Diante de sintomas assim, a orientação é buscar avaliação médica — o diagnóstico por ultrassom costuma ser direto, e o tratamento é definido caso a caso.

O episódio viralizou pela dramaticidade do antes e depois, mas a mensagem central é sóbria: autodiagnóstico não substitui exame. A jovem ouviu palpites de gestação múltipla por meses; só quando procurou um especialista é que descobriu a real causa — e salvou a própria saúde. No fim, aquela “barriga de dez bebês” revelou um problema sério, com solução possível e final feliz.


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