Beatriz Sarrilho Munhos, de 20 anos, foi assassinada na noite de sábado em Sapopemba, zona leste de São Paulo, durante um assalto. A jovem estava acompanhada do pai e do namorado quando a família aguardava um suposto comprador de um drone na rua Pacoeira, por volta das 20h, momento em que foram abordados pelos criminosos. Durante a ação, o pai teve o celular roubado, e Beatriz tentou se defender usando spray de pimenta, mas os assaltantes reagiram disparando contra ela. A jovem foi atingida na cabeça e socorrida ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos.
A vítima era natural de Sorocaba, no interior do estado, e ajudava nas atividades da empresa da família, que atua na instalação de placas e letreiros, além de trabalhar com fotografia, impressão 3D e eletrônica. O pai, Lucas Munhos, é piloto profissional de drones e compartilha vídeos e conteúdos relacionados ao hobby e à profissão nas redes sociais. A perda de Beatriz causou grande comoção entre familiares e amigos, que usaram as redes sociais para lamentar o ocorrido e prestar homenagens à jovem.
Em vídeos publicados nas redes sociais, o pai da vítima desabafou sobre a tragédia, relatando a dificuldade de aceitar a morte da filha e pedindo providências das autoridades. Ele destacou a crueldade do crime, afirmando que a família havia entregue os pertences solicitados pelos criminosos e ainda assim Beatriz foi morta. O pai pediu que medidas fossem tomadas para evitar que outros pais e famílias passem pelo mesmo sofrimento.
A Secretaria da Segurança Pública informou que os criminosos fugiram do local deixando para trás uma bolsa térmica semelhante à usada por entregadores. Policiais militares realizaram buscas na região e localizaram uma motocicleta com características semelhantes às usadas pelos assaltantes, que foi apreendida para perícia. O caso foi registrado no 69º Distrito Policial, em Teotônio Vilela, como roubo e latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Lucas Munhos utilizou o perfil da filha nas redes sociais para detalhar o crime e lamentar a perda. Ele explicou que muita gente não acreditava no que havia acontecido, e que a única lembrança que restou da filha era o celular dela, já que o dele também foi levado pelos criminosos. O pai reforçou a necessidade de que a impunidade seja combatida e que ações sejam tomadas para reduzir a violência.
O corpo de Beatriz será velado na madrugada de segunda-feira, 3 de novembro, e o sepultamento ocorrerá no início da tarde no cemitério Consolação, em Sorocaba. Familiares, amigos e conhecidos demonstraram enorme pesar nas redes sociais, compartilhando mensagens de despedida e homenagens à jovem.
O episódio reacende discussões sobre segurança pública e a necessidade de políticas mais eficazes no combate à criminalidade nas grandes cidades, especialmente em regiões vulneráveis. A morte de Beatriz destaca a vulnerabilidade de cidadãos comuns diante de ações criminosas, mesmo quando não oferecem resistência ou cumprem exigências dos criminosos.
O assalto e o homicídio de Beatriz causaram indignação entre a população, gerando repercussão ampla nas redes sociais e nos meios de comunicação locais. A tragédia evidencia a rotina de violência enfrentada por muitas famílias, que vivem sob constante ameaça ao realizarem atividades cotidianas.
O relato do pai também expõe o impacto psicológico e emocional de perder um filho de forma tão violenta, e a impotência sentida diante da criminalidade. Ele fez um apelo direto ao governo e às autoridades, pedindo medidas efetivas para que crimes como esse não se repitam e outros pais não precisem sofrer a mesma dor.
Amigos, familiares e a comunidade de Sorocaba e São Paulo seguem em luto, buscando formas de homenagear Beatriz e cobrar justiça. A história de Beatriz Sarrilho Munhos permanece como um alerta sobre a necessidade de reforço na segurança pública e atenção às vítimas de crimes violentos.





















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