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Jovem de 20 anos é morta a tiros durante assalto em São Paulo

10 minutos atrás

Beatriz Sarrilho Munhos, de 20 anos, foi assassinada na noite de sábado em Sapopemba, zona leste de São Paulo, durante um assalto. A jovem estava acompanhada do pai e do namorado quando a família aguardava um suposto comprador de um drone na rua Pacoeira, por volta das 20h, momento em que foram abordados pelos criminosos. Durante a ação, o pai teve o celular roubado, e Beatriz tentou se defender usando spray de pimenta, mas os assaltantes reagiram disparando contra ela. A jovem foi atingida na cabeça e socorrida ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos.

A vítima era natural de Sorocaba, no interior do estado, e ajudava nas atividades da empresa da família, que atua na instalação de placas e letreiros, além de trabalhar com fotografia, impressão 3D e eletrônica. O pai, Lucas Munhos, é piloto profissional de drones e compartilha vídeos e conteúdos relacionados ao hobby e à profissão nas redes sociais. A perda de Beatriz causou grande comoção entre familiares e amigos, que usaram as redes sociais para lamentar o ocorrido e prestar homenagens à jovem.

Em vídeos publicados nas redes sociais, o pai da vítima desabafou sobre a tragédia, relatando a dificuldade de aceitar a morte da filha e pedindo providências das autoridades. Ele destacou a crueldade do crime, afirmando que a família havia entregue os pertences solicitados pelos criminosos e ainda assim Beatriz foi morta. O pai pediu que medidas fossem tomadas para evitar que outros pais e famílias passem pelo mesmo sofrimento.

A Secretaria da Segurança Pública informou que os criminosos fugiram do local deixando para trás uma bolsa térmica semelhante à usada por entregadores. Policiais militares realizaram buscas na região e localizaram uma motocicleta com características semelhantes às usadas pelos assaltantes, que foi apreendida para perícia. O caso foi registrado no 69º Distrito Policial, em Teotônio Vilela, como roubo e latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

Lucas Munhos utilizou o perfil da filha nas redes sociais para detalhar o crime e lamentar a perda. Ele explicou que muita gente não acreditava no que havia acontecido, e que a única lembrança que restou da filha era o celular dela, já que o dele também foi levado pelos criminosos. O pai reforçou a necessidade de que a impunidade seja combatida e que ações sejam tomadas para reduzir a violência.

O corpo de Beatriz será velado na madrugada de segunda-feira, 3 de novembro, e o sepultamento ocorrerá no início da tarde no cemitério Consolação, em Sorocaba. Familiares, amigos e conhecidos demonstraram enorme pesar nas redes sociais, compartilhando mensagens de despedida e homenagens à jovem.

O episódio reacende discussões sobre segurança pública e a necessidade de políticas mais eficazes no combate à criminalidade nas grandes cidades, especialmente em regiões vulneráveis. A morte de Beatriz destaca a vulnerabilidade de cidadãos comuns diante de ações criminosas, mesmo quando não oferecem resistência ou cumprem exigências dos criminosos.

O assalto e o homicídio de Beatriz causaram indignação entre a população, gerando repercussão ampla nas redes sociais e nos meios de comunicação locais. A tragédia evidencia a rotina de violência enfrentada por muitas famílias, que vivem sob constante ameaça ao realizarem atividades cotidianas.

O relato do pai também expõe o impacto psicológico e emocional de perder um filho de forma tão violenta, e a impotência sentida diante da criminalidade. Ele fez um apelo direto ao governo e às autoridades, pedindo medidas efetivas para que crimes como esse não se repitam e outros pais não precisem sofrer a mesma dor.

Amigos, familiares e a comunidade de Sorocaba e São Paulo seguem em luto, buscando formas de homenagear Beatriz e cobrar justiça. A história de Beatriz Sarrilho Munhos permanece como um alerta sobre a necessidade de reforço na segurança pública e atenção às vítimas de crimes violentos.


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