Na última sexta-feira, 31 de outubro de 2025, William Bonner se despediu oficialmente da bancada do Jornal Nacional, encerrando quase trinta anos de atuação à frente do principal telejornal do país. O momento, que marcou o fim de uma era na televisão brasileira, foi acompanhado por emoção e bom humor, características que o jornalista manteve mesmo em sua despedida. Ao lado de Renata Vasconcellos, Bonner relembrou momentos marcantes da carreira e agradeceu à equipe e ao público pela confiança construída ao longo de quase três décadas de jornalismo diário.
Durante o discurso, o apresentador procurou manter o clima leve, apesar da carga simbólica do momento. Ele reconheceu o nervosismo e, com ironia, brincou sobre sua própria tentativa de controlar as emoções. “Eu não vou chorar. Porque, como sabemos, eu não choro. Eu sou uma pessoa extremamente fria”, disse, provocando risadas no estúdio. O tom descontraído ajudou a quebrar a tensão de uma despedida aguardada e cercada de expectativas, mostrando o carisma e a serenidade que sempre marcaram sua presença na bancada.
Bonner também aproveitou para refletir sobre a importância e a responsabilidade de comandar o Jornal Nacional, um programa que há mais de meio século informa milhões de brasileiros todas as noites. Ele ressaltou que a confiança do público exige constante preparo e comprometimento. “Nós não podemos ser ingênuos nunca, porque temos a confiança de um país”, afirmou, destacando o peso da missão de representar a credibilidade jornalística em rede nacional. Suas palavras refletiram o senso ético e o profissionalismo que construíram sua reputação ao longo dos anos.
No decorrer da despedida, Bonner expressou gratidão à emissora e aos colegas de trabalho, lembrando que aprendeu com grandes profissionais desde o início da carreira. Ele comentou sobre a experiência adquirida ao longo de 29 anos de Jornal Nacional e como essa jornada o moldou pessoal e profissionalmente. “Foram anos de aprendizado diário, de convivência com pessoas incríveis e de entrega total à notícia”, afirmou, emocionado. O discurso reforçou a importância do trabalho coletivo e do espírito de equipe que sustentam o sucesso do telejornal.
O momento mais esperado da noite foi a apresentação de César Tralli como novo âncora do Jornal Nacional. Bonner fez questão de conduzir a transição com naturalidade e respeito, ressaltando a competência do colega. Tralli, por sua vez, agradeceu pela oportunidade e destacou o desafio de assumir um posto tão emblemático na história da televisão brasileira. Ele afirmou estar preparado para o novo papel e garantiu que seguirá com o mesmo compromisso com a verdade e com o público.
Tralli aproveitou o espaço para reconhecer o legado deixado por Bonner e prometeu honrar a trajetória do antecessor. “É uma grande responsabilidade ocupar esse lugar. Mas sei que estou cercado por uma equipe extraordinária e que posso contar com o apoio de todos”, declarou. Suas palavras demonstraram humildade e disposição para dar continuidade ao padrão de excelência do Jornal Nacional, mantendo o equilíbrio entre tradição e renovação.
Renata Vasconcellos também se manifestou, emocionada, ao lado dos colegas. Ela agradeceu pelos anos de parceria com Bonner e deu boas-vindas a Tralli. A jornalista destacou o papel do JN na história da comunicação brasileira e lembrou que o telejornal é resultado do esforço coletivo de profissionais dedicados. “O Jornal Nacional é feito por muitas mãos, e cada uma delas é essencial. Hoje é um dia de despedida, mas também de continuidade”, disse Renata, reforçando o espírito de equipe que caracteriza a redação do programa.
Mesmo em clima de despedida, Bonner conseguiu manter a leveza que o público sempre reconheceu. Ele encerrou a noite com um discurso sincero e sereno, agradecendo novamente à audiência que o acompanhou por tantos anos. O apresentador disse sentir-se realizado e pronto para novos desafios, embora tenha confessado que o JN sempre será uma parte importante de sua vida. O estúdio se encheu de aplausos, e a emoção tomou conta dos colegas de trabalho e dos telespectadores que acompanhavam o momento histórico.
A saída de William Bonner do Jornal Nacional marca o fim de um ciclo de grande relevância para o jornalismo brasileiro. Sua postura firme, ética e comprometida com a verdade o transformou em uma das figuras mais respeitadas da comunicação no país. Ao longo de quase três décadas, ele acompanhou e noticiou os principais acontecimentos do Brasil e do mundo, tornando-se referência de credibilidade. O legado deixado por ele servirá de exemplo para as novas gerações de jornalistas que continuam o trabalho de informar com responsabilidade e clareza.
Com a transição concluída, o Jornal Nacional inicia uma nova fase sob o comando de César Tralli, mantendo o compromisso com a informação de qualidade. Bonner, por sua vez, segue em novos projetos dentro da emissora, mas deixa a bancada com o reconhecimento do público e o carinho de milhões de brasileiros. Sua despedida não foi apenas um momento televisivo, mas um marco simbólico de gratidão e renovação, consolidando sua imagem como um dos maiores jornalistas da história da televisão brasileira.





















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