Foi identificada como Débora Camila Guidolin, de 29 anos, natural de Santa Maria (RS), a caminhoneira que morreu na madrugada deste sábado (25) após o tombamento de uma carreta na Rodovia do Xisto (BR-476), no quilômetro 309, próximo à ponte do Rio Claro, entre os municípios de São Mateus do Sul e União da Vitória, no Paraná. A tragédia comoveu motoristas e moradores da região, destacando novamente os perigos enfrentados diariamente por quem vive nas estradas do país.
Segundo informações apuradas, Débora viajava acompanhada do marido, que conduzia outro caminhão logo à frente. O casal era conhecido no meio do transporte rodoviário por sempre realizar viagens juntos, compartilhando a paixão pela estrada e o sustento de forma conjunta. No entanto, o trajeto que deveria ser apenas mais uma jornada de trabalho terminou em uma fatalidade devastadora, deixando familiares e amigos inconsoláveis.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Mateus do Sul, o caminhão conduzido por Débora transportava adubo agrícola e seguia de Colombo (PR) com destino ao Rio Grande do Sul. Por motivos ainda não totalmente esclarecidos, o veículo acabou tombando em uma curva, às margens da rodovia. O impacto foi tão forte que Débora foi arremessada para fora da cabine junto com o assento, perdendo a vida no local. As equipes de resgate chegaram rapidamente, mas nada puderam fazer para reverter o quadro.
O marido da caminhoneira, que vinha logo à frente em outro caminhão, percebeu que algo estava errado quando notou a ausência da esposa pelo retrovisor. Ao retornar, encontrou o cenário da tragédia. Segundo relatos de colegas da estrada, Débora era uma profissional experiente, cuidadosa com o veículo e bastante respeitada entre os caminhoneiros. “Ela era guerreira, apaixonada pela profissão e sempre com um sorriso no rosto. É uma perda muito triste”, comentou um amigo próximo do casal.
Nas redes sociais, dezenas de mensagens de pesar foram publicadas em homenagem à jovem caminhoneira. Amigos e familiares lembraram não apenas de sua habilidade ao volante, mas também de seu espírito alegre e determinação em uma profissão ainda predominantemente masculina. O caso reacendeu o debate sobre a presença feminina no transporte rodoviário de cargas e os desafios enfrentados por mulheres que cruzam o país conduzindo carretas e caminhões pesados.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) investiga as circunstâncias do acidente. Há suspeitas de que o peso da carga e as condições da pista possam ter contribuído para o tombamento, mas apenas a perícia poderá confirmar as causas exatas. O trecho da BR-476 onde ocorreu o acidente é conhecido por ser perigoso, especialmente durante a madrugada, com curvas acentuadas e visibilidade reduzida. Moradores locais e caminhoneiros reivindicam melhorias na sinalização e manutenção da via, apontando que acidentes nesse ponto são recorrentes.
O corpo de Débora Camila Guidolin foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de União da Vitória e deverá ser trasladado para Santa Maria, onde ocorrerá o velório e o sepultamento. A morte precoce da caminhoneira deixa uma marca profunda na comunidade de transportadores e serve como alerta para a necessidade de mais segurança nas estradas brasileiras. Enquanto familiares e amigos se despedem de Débora, a lembrança que permanece é a de uma mulher corajosa, que dedicou sua vida às estradas e agora é lembrada como símbolo de força e amor pela profissão.





















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