A tragédia envolvendo a pequena Ester, de apenas quatro anos, abalou profundamente a cidade de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. A menina, que estava desaparecida desde a noite da última segunda-feira, dia 20 de outubro, foi encontrada morta na manhã desta terça-feira, 21, dentro de uma cacimba. A notícia chocou não apenas os moradores locais, mas todo o país, que se vê novamente diante de um caso brutal de violência infantil. Ester havia sido vista pela última vez brincando com o irmão, um garoto de oito anos, quando desapareceu repentinamente, deixando a família em desespero.
De acordo com informações divulgadas pela Folha de Pernambuco, o corpo da menina foi localizado dentro de um reservatório de água, que estava fechado. A localização exata do corpo foi no bairro do Pixete, onde Ester costumava brincar. A mãe da criança relatou à polícia que acreditava em um possível sequestro, afirmando que a filha teria sido levada à força por um homem desconhecido. Essa versão teria sido reforçada pelo depoimento do irmão de Ester, que presenciou parte da cena e tentou alertar os adultos, mas sem sucesso imediato. Desde então, a polícia iniciou uma busca intensa pela região.
Durante a madrugada, o desaparecimento da menina mobilizou moradores e familiares, que se uniram em buscas por todo o bairro. A aflição aumentava a cada hora sem notícias. Já pela manhã, a revolta começou a se manifestar em forma de protestos. Populares se reuniram em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, cobrando das autoridades uma ação mais enérgica na procura pela criança. De acordo com a Polícia Militar, o 20º Batalhão foi acionado para controlar a manifestação, que refletia o desespero e a indignação da comunidade diante da inércia das investigações iniciais.
Em meio à comoção, outro grupo de moradores e familiares continuou as buscas por conta própria. Por volta do meio-dia, o tio da menina e alguns vizinhos localizaram roupas queimadas nas proximidades de um terreno baldio. O achado acendeu o alerta e direcionou as atenções para uma cacimba próxima. Pouco tempo depois, o corpo de Ester foi encontrado dentro do reservatório, em uma cena que gerou comoção imediata. A confirmação da morte da criança devastou os familiares e provocou grande revolta entre os moradores do bairro.
A perícia foi acionada e realizou os primeiros levantamentos no local. Segundo informações preliminares da CBN Recife, há indícios de que Ester possa ter sido vítima de violência sexual antes de morrer, mas essa hipótese só será confirmada após a conclusão dos exames periciais. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, onde serão realizados os procedimentos necessários para esclarecer a causa da morte. A polícia trata o caso como homicídio e já iniciou uma investigação detalhada para identificar e prender o responsável.
A morte de Ester reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade das crianças em comunidades carentes, onde a ausência de segurança pública e infraestrutura básica facilita a ação de criminosos. Moradores relatam que o campo onde a menina foi vista pela última vez é frequentemente usado por crianças para brincar, mas o local é mal iluminado e cercado por terrenos baldios. A falta de fiscalização e o abandono do espaço público aumentam o risco de tragédias como essa, que agora deixam uma ferida profunda em toda a cidade.
Os protestos continuaram ao longo do dia, especialmente na rodovia PE-05, que foi bloqueada por familiares e amigos da vítima. Com cartazes e gritos de indignação, eles exigiam justiça e a prisão do suspeito. A Polícia Civil informou que está colhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança da região, na tentativa de identificar o homem descrito pelo irmão de Ester. A investigação também contará com o apoio do Instituto de Criminalística, que vai cruzar dados das evidências encontradas no local do crime.
O caso provocou intensa repercussão nas redes sociais, com milhares de mensagens de apoio à família e pedidos de justiça. Hashtags com o nome da menina ganharam força, e diversas figuras públicas manifestaram solidariedade. A dor da perda se misturou à revolta diante da brutalidade do crime, que evidencia a urgência de políticas públicas voltadas à proteção infantil e à punição rigorosa de crimes contra menores.
Enquanto as autoridades tentam esclarecer o que aconteceu, a cidade de São Lourenço da Mata se veste de luto. O corpo da menina será velado sob forte comoção, em meio a uma multidão inconformada com tamanha crueldade. Ester, que sonhava apenas em brincar com o irmão e viver a infância, tornou-se símbolo de uma realidade triste e recorrente no país: a de crianças que perdem a vida vítimas da violência. A comunidade clama por justiça, para que a morte da pequena não seja apenas mais uma estatística esquecida.
A investigação segue em andamento, e a expectativa é de que nas próximas horas a polícia apresente novas informações sobre o caso. Enquanto isso, a memória de Ester ecoa como um grito silencioso por segurança, empatia e responsabilidade social. A cidade, marcada pela dor, se une em solidariedade à família e em busca de respostas que possam trazer, ao menos, um alento diante de uma perda tão irreparável.





















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