Um escândalo sacudiu a pacata cidade de Nova Maringá, no interior de Mato Grosso, após a divulgação de um vídeo que mostra o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em uma situação comprometedora com a noiva de um fiel da comunidade. O episódio, ocorrido no último domingo (12), gerou grande repercussão nas redes sociais e culminou no afastamento imediato do religioso de suas funções paroquiais. A notícia se espalhou rapidamente pela cidade, transformando um tranquilo fim de semana em um dos assuntos mais comentados da região.
De acordo com informações da própria paróquia, o vídeo teria sido gravado dentro da casa paroquial, onde o padre residia. Nas imagens, que rapidamente viralizaram, é possível ver o sacerdote e a mulher em um momento íntimo, supostamente flagrado pelo noivo traído. A gravação, feita com um celular, começou a circular em grupos de WhatsApp e, em poucas horas, tomou conta das redes sociais locais, gerando indignação, piadas e também manifestações de apoio ao padre. Em uma cidade pequena, onde todos se conhecem, o escândalo ganhou proporções inesperadas.
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida divulgou uma nota oficial confirmando o afastamento de padre Luciano e informando que as atividades religiosas não foram interrompidas. Segundo o comunicado, as missas e celebrações estão sendo conduzidas agora pelo padre Pedro Hagassis, de 76 anos, que recebeu sua ordenação presbiteral em 2011. “As celebrações continuam normalmente, com a serenidade e o respeito que o momento exige”, diz o texto divulgado nas redes sociais da comunidade católica. O comunicado, porém, não entrou em detalhes sobre o caso ou sobre o futuro do padre afastado.
Nos bastidores da igreja, fiéis relatam sentimentos divididos. Parte da comunidade demonstra tristeza e decepção, especialmente aqueles que tinham em padre Luciano uma figura próxima e carismática. Outros, porém, pedem compreensão e prudência, afirmando que todos estão sujeitos a erros e que o episódio não deve apagar o trabalho pastoral desenvolvido ao longo dos anos. “Ele ajudou muita gente, sempre esteve presente nas famílias. É uma situação triste, mas precisamos rezar por todos os envolvidos”, comentou uma paroquiana que preferiu não se identificar.
Enquanto isso, o vídeo continua circulando na internet, mesmo após pedidos de fiéis para que seja removido das redes sociais. Especialistas em direito digital alertam que compartilhar o conteúdo pode configurar crime de violação de privacidade, uma vez que envolve imagens íntimas obtidas sem autorização. A Diocese responsável pela paróquia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o destino do religioso, mas fontes internas afirmam que o caso será encaminhado à instância eclesiástica competente, onde poderá haver processo disciplinar.
O episódio reacende o debate sobre os desafios do celibato e da exposição de religiosos nas redes sociais, especialmente em tempos de hiperconectividade e vigilância constante. Casos como este, embora raros, evidenciam as tensões entre as exigências da vida sacerdotal e as fragilidades humanas. Em comunidades pequenas, onde o padre é uma figura pública e próxima, os efeitos de um escândalo como este são ainda mais intensos — tanto emocionalmente quanto na imagem da própria Igreja.
Mesmo diante da polêmica, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida tenta reconstruir a normalidade. As celebrações seguem acontecendo, e os fiéis são convidados a orar “pela paz e pela verdade”. Já o futuro do padre Luciano Braga Simplício permanece incerto. Enquanto alguns defendem que ele merece uma segunda chance, outros acreditam que o afastamento é irreversível. O caso, que começou como um rumor em um grupo de mensagens, agora ecoa como um símbolo dos dilemas morais e humanos que desafiam não apenas a fé, mas também a convivência comunitária em tempos digitais.





















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