Joelison Fernandes da Silva, conhecido como Ninão e considerado o homem mais alto do Brasil, passou por mais uma cirurgia de amputação nesta sexta-feira, 17 de outubro de 2025, em Campina Grande, na Paraíba. Desta vez, a perna esquerda foi retirada cerca de 20 centímetros abaixo do joelho, procedimento semelhante ao realizado na perna direita em 2021. A operação foi necessária devido a complicações de osteomielite, uma infecção óssea grave, associada à diabetes, condição que o acompanha há anos. Em mensagem enviada ao g1, Ninão resumiu o momento com palavras sinceras: “Não é fácil, mas infelizmente foi necessário”.
Com 2,37 metros de altura, Ninão nasceu em Assunção, no Cariri paraibano, e descobriu que tinha gigantismo aos 14 anos, quando já media 1,95 metro. Na adolescência, chegou a ser apresentada a ele a possibilidade de realizar uma cirurgia para interromper o crescimento, mas optou por não prosseguir com o procedimento devido aos riscos envolvidos. Ao longo da vida, o gigantismo trouxe diversos desafios de saúde e limitações físicas, que se agravaram nos últimos anos, especialmente devido à diabetes e problemas circulatórios.
A cirurgia desta semana foi realizada no Hospital de Clínicas de Campina Grande. O procedimento procurou replicar a técnica utilizada na amputação anterior, preservando o joelho para facilitar a reabilitação e o uso futuro de próteses. A preservação da articulação é fundamental para garantir mobilidade e qualidade de vida, mesmo após a perda parcial do membro. O paciente permanece internado, sem previsão de alta, enquanto recebe acompanhamento médico e de enfermagem especializado.
De acordo com o boletim do hospital, Ninão foi internado no início de outubro com sinais de necrose e comprometimento extenso de tecidos na perna esquerda. Após avaliação de uma equipe multiprofissional, a gravidade do quadro levou à indicação da amputação como medida necessária para conter a infecção e evitar complicações mais sérias. O hospital ressaltou que o paciente está clinicamente estável e que a conduta adotada foi cuidadosamente planejada.
A osteomielite, condição que motivou a cirurgia, é uma infecção que pode atingir o osso e gerar coleções purulentas. Ela pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus, e é potencialmente grave quando não tratada de forma adequada. No caso de Ninão, a associação com diabetes agravou o risco, dificultando a circulação sanguínea e a capacidade natural do corpo de combater infecções. A amputação tornou-se, portanto, uma medida essencial para preservar sua saúde geral.
Joelison Fernandes da Silva é conhecido nacionalmente não apenas por sua altura, mas também por sua história de superação. Ele enfrentou desafios físicos e médicos desde a adolescência, lidando com limitações que impactam o dia a dia e a mobilidade. O gigantismo exige cuidados constantes, desde acompanhamento médico regular até adaptações na vida cotidiana, e cada intervenção cirúrgica representa um esforço significativo para melhorar sua qualidade de vida e reduzir riscos.
Ao longo dos anos, Ninão se tornou uma figura pública, inspirando pessoas com sua história e mostrando como enfrentar adversidades com coragem. Suas aparições na mídia sempre chamaram atenção pela altura impressionante e pelo carisma, mas também destacam a vulnerabilidade humana diante de condições médicas complexas. A cada procedimento, ele enfrenta desafios físicos e emocionais, que exigem força e resiliência.
A equipe médica que acompanha Ninão ressalta a importância do cuidado contínuo e da reabilitação após a cirurgia. O foco está na prevenção de complicações adicionais e na adaptação para o uso de próteses, que poderão restaurar parte da mobilidade perdida. O acompanhamento especializado envolve profissionais de diversas áreas, incluindo ortopedia, fisioterapia, enfermagem e apoio psicológico, garantindo um tratamento completo e seguro.
O momento é delicado para Ninão e sua família, que acompanham de perto cada passo da recuperação. A perda parcial da perna é um desafio emocional e físico, mas os esforços para preservação do joelho e adaptação futura com prótese indicam que há esperança para manter a independência e a qualidade de vida. O suporte médico e familiar é essencial para que ele supere as dificuldades impostas pela condição e pela cirurgia.
Apesar da tristeza da situação, a história de Ninão continua a inspirar muitos brasileiros. Sua coragem frente às dificuldades médicas, o enfrentamento de condições complexas como o gigantismo e a diabetes, e a disposição para compartilhar sua trajetória, fazem dele um exemplo de resiliência. Cada cirurgia representa um passo para melhorar sua saúde, e sua determinação permanece como um testemunho da força humana diante dos desafios mais extraordinários.





















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