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Serial killer brasileira sorri em interrogatório e faz revelação assustadora

2 semanas atrás

Um caso estarrecedor vem chocando o país e mobilizando as forças policiais de dois estados. A universitária Ana Paula Veloso Fernandes, de 36 anos, é investigada por uma série de mortes que ocorreram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, as evidências apontam que ela teria envenenado quatro pessoas e, de forma igualmente cruel, matado diversos animais, incluindo filhotes pertencentes à sua irmã gêmea, Roberta Fernandes.

Durante o interrogatório, Ana Paula demonstrou uma frieza que impressionou até os investigadores mais experientes. Em alguns momentos, chegou a sorrir ao relatar os crimes, segundo relatou o delegado responsável pelo caso. Ela admitiu ter utilizado chumbinho, um veneno proibido no país, em várias ocasiões. O mesmo produto foi apreendido em sua residência, em Guarulhos, e será submetido a perícia para confirmar se foi o agente utilizado nas mortes humanas.

As autoridades acreditam que a acusada começou experimentando o veneno em animais antes de aplicar o método nas pessoas. Em seu depoimento, Ana Paula detalhou o tempo e a quantidade necessária para provocar a morte dos bichos — dez filhotes e três cães adultos —, revelando um comportamento metódico e perturbador. A polícia suspeita que ela tenha adquirido conhecimento sobre os efeitos do produto por meio dessas experiências.

O ex-marido de Ana Paula também prestou depoimento e afirmou que quatro cães de estimação que ele possuía antes do casamento morreram envenenados durante o período em que viveram juntos. Ele relatou ter notado sintomas compatíveis com intoxicação nos animais, mas na época não imaginava que a própria companheira pudesse estar por trás das mortes. O relacionamento durou apenas seis meses e terminou em meio a brigas, ameaças e destruição de pertences.

Segundo as investigações, Ana Paula comprou o veneno no Rio de Janeiro, onde teria estudado os efeitos do composto químico, um tipo de agrotóxico altamente letal. A Polícia Civil de Guarulhos tenta agora comprovar se ela agiu sozinha nas mortes humanas ou se contou com ajuda. Roberta, sua irmã gêmea, e uma terceira mulher foram presas sob suspeita de participação, ampliando a teia de pessoas envolvidas nos crimes.

Enquanto o inquérito avança, o caso desperta discussões sobre saúde mental, crueldade e limites da racionalidade humana. Especialistas em comportamento criminal apontam que os relatos de Ana Paula indicam traços de psicopatia, especialmente pela ausência de remorso e pela maneira calculista com que descreve as mortes.

Paralelamente, a Prefeitura de Guarulhos, em parceria com a polícia e ONGs de proteção animal, conseguiu resgatar três cães que sobreviveram às tentativas de envenenamento. Batizados de Luna, Selena e Bob, os animais estão recebendo cuidados veterinários e serão disponibilizados para adoção após o período de recuperação.

O caso segue em sigilo, mas já é considerado um dos mais chocantes da história recente do país. A combinação de inteligência acadêmica, frieza emocional e violência metódica cria um retrato sombrio da investigada. Para a polícia, entender as motivações de Ana Paula Veloso Fernandes pode ser a chave para evitar que novos crimes ocorram — e para encerrar uma sequência de tragédias que ultrapassou os limites do humano.


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