O caso do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de apenas dois anos, segue comovendo o Paraná e levantando questionamentos sobre o que realmente aconteceu nos últimos dias. Após dias de buscas intensas, o corpo do menino foi encontrado no Rio Tibagi, encerrando de forma trágica uma história que mobilizou moradores, equipes de resgate e autoridades da região.
Nesta quarta-feira, 15 de outubro, a Polícia Científica divulgou as primeiras conclusões da perícia realizada no corpo da criança. Segundo o laudo preliminar, não foram encontradas marcas visíveis de violência. A informação surpreendeu até mesmo os investigadores, que agora trabalham com a possibilidade de que a morte tenha ocorrido de maneira acidental — hipótese que passa a ganhar força dentro da linha de apuração.
De acordo com os peritos, o corpo foi examinado detalhadamente ainda na tarde de terça-feira. “Não havia sinais aparentes de agressão, cortes ou fraturas. O estado de decomposição, no entanto, dificulta uma análise conclusiva”, informou um dos profissionais envolvidos no exame. O resultado final do laudo deve ser entregue nos próximos dias e poderá determinar se a causa da morte foi realmente afogamento ou se existe algum outro fator a ser considerado.
A confirmação da identidade de Arthur também foi realizada com extremo cuidado. Embora o avô da criança já tivesse reconhecido o corpo ainda no local das buscas, os pais foram até a sede da Polícia Científica para coleta de material genético, procedimento necessário para confirmar oficialmente a identificação. A dor e o choque tomaram conta da família, que agora aguarda apenas a liberação para o sepultamento.
Por conta do avançado estado de decomposição, o corpo de Arthur não será velado. O enterro deve ocorrer de forma reservada, com a presença apenas de familiares próximos. A prefeitura de Tibagi declarou luto oficial de três dias, e moradores têm prestado homenagens silenciosas nas redes sociais e diante do rio, onde flores e brinquedos foram deixados em memória da criança.
Enquanto isso, a Polícia Civil mantém cautela sobre as conclusões do caso. O delegado responsável informou que nenhuma linha de investigação foi descartada. “Trabalhamos com todas as possibilidades. O laudo técnico vai nos ajudar a compreender em que circunstâncias o menino chegou ao rio e se houve participação de terceiros”, afirmou.
O desaparecimento de Arthur havia sido registrado na última quinta-feira, quando a família notou sua ausência e acionou as autoridades. Desde então, bombeiros e voluntários se mobilizaram em uma operação de busca que durou quatro dias, envolvendo drones, mergulhadores e cães farejadores. O corpo foi localizado a poucos quilômetros da residência da família, em uma área de difícil acesso.
A comoção em torno da tragédia segue intensa. Nas redes sociais, mensagens de solidariedade se multiplicam. “Que Deus conforte essa família”, escreveu uma moradora de Tibagi, resumindo o sentimento de toda uma comunidade que acompanhou, com esperança e tristeza, o desfecho desse caso.
Agora, resta à polícia unir as peças que faltam para entender o que realmente aconteceu. E à família, restará apenas o consolo da despedida — dura, silenciosa e repleta de amor interrompido.





















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