A Polícia Civil do Paraná divulgou nesta quarta-feira (15) uma nota oficial que esclarece um dos pontos mais comentados nas redes sociais sobre o caso do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, de um ano e sete meses. O item que havia causado especulações — uma fralda pendurada em uma árvore, nas margens do Rio Tibagi — não pertence ao menino, segundo as investigações.
A informação foi confirmada após uma nova rodada de perícias realizadas na região onde o corpo de Arthur foi encontrado, seis dias depois de seu desaparecimento. Moradores haviam relatado o achado da fralda às equipes de busca, o que gerou uma onda de comentários e teorias nas redes sociais. No entanto, a polícia destacou que Arthur estava com roupas e fralda no momento em que foi localizado, descartando qualquer ligação entre o objeto e o caso.
Segundo o delegado responsável, todos os materiais encontrados durante as buscas foram submetidos à perícia, mas apenas a mamadeira descoberta no primeiro dia das buscas tinha relação direta com a criança. “Nenhum outro item coletado tem conexão comprovada com o desaparecimento de Arthur”, afirmou o delegado em nota.
As buscas e a comoção da comunidade
O desaparecimento de Arthur mobilizou não apenas as autoridades, mas também moradores de Tibagi e voluntários de cidades vizinhas. Por quase uma semana, equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Defesa Civil percorreram o entorno do rio e áreas de mata. O corpo do menino foi encontrado em um trecho do Rio Tibagi próximo à casa da família, o que reforçou a hipótese de um afogamento acidental.
Desde o dia em que Arthur sumiu — 9 de outubro —, a comoção tomou conta das redes sociais. Fotos do garoto sorridente, ainda de fralda, circularam acompanhadas de mensagens de esperança. Muitos vizinhos ajudaram nas buscas, enquanto outros tentavam oferecer apoio à mãe, uma adolescente de apenas 15 anos, que estava dormindo quando o filho desapareceu.
Laudos periciais devem definir causa da morte
De acordo com a Polícia Científica, o corpo de Arthur não apresentava marcas de violência, o que reduz a probabilidade de um crime. Mesmo assim, as investigações seguem abertas. O laudo da necropsia, somado ao exame de DNA, deve confirmar as causas exatas da morte e esclarecer se houve algum fator além do afogamento.
Especialistas lembram que o trecho do rio onde o menino foi encontrado é conhecido pela correnteza forte, especialmente nesta época do ano, quando o volume de chuvas aumenta no Paraná. Esse detalhe reforça a hipótese de que Arthur possa ter caído acidentalmente na água após sair de casa sozinho.
Polícia pede responsabilidade e cautela
Em meio à grande repercussão, a Polícia Civil pediu cautela à população e alertou para o perigo da disseminação de informações não confirmadas. “Entendemos a comoção, mas é essencial que apenas dados oficiais sejam compartilhados. As análises ainda estão em andamento”, destacou o comunicado.
O caso segue sob sigilo, enquanto os peritos finalizam os laudos que deverão ser entregues ao Ministério Público nos próximos dias. A comunidade de Tibagi, abalada, aguarda as conclusões com o coração apertado e o mesmo sentimento que uniu todos desde o início: a esperança de que a verdade sobre o que aconteceu com o pequeno Arthur finalmente venha à tona.





















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