Na manhã de terça-feira, 23 de setembro, a rotina da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, foi abalada por um crime brutal. Uma mulher, ainda não identificada oficialmente, foi encontrada morta dentro de um motel localizado às margens da PE-022. A causa da morte: estrangulamento.Segundo relatos, o casal entrou no estabelecimento durante a madrugada. Por volta das 4h, o homem ligou para a recepção solicitando um lanche — o que seria o último contato do casal com o mundo externo. Horas depois, ele deixou o quarto, pagou pela estadia e pediu que a companheira fosse acordada às 9h, quando a diária terminaria.
Ao cumprirem a solicitação, funcionários encontraram a mulher já sem vida.
A Polícia Militar de Pernambuco isolou o local, enquanto equipes do Instituto de Criminalística e do Instituto de Medicina Legal iniciaram os procedimentos. O delegado Douglas Camilo, responsável pelo caso, destacou a importância das investigações. O suspeito foi identificado, localizado e preso por agentes do 17º BPM. O corpo da vítima foi encaminhado ao IML do Recife, onde aguarda liberação.O caso segue sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A tragédia levanta questões sobre segurança em estabelecimentos como motéis, onde privacidade e intimidade podem, em alguns casos, esconder crimes violentos.Enquanto isso, no município de Pedra Branca, Ceará, a comunidade também foi abalada por uma morte inesperada. A adolescente Gabrielly Moreira, de 16 anos, foi encontrada sem vida em uma casa em construção na madrugada de sexta-feira, 18 de setembro.
O laudo inicial não identificou sinais claros de violência, apontando para um possível engasgo. Porém, familiares contestam a versão oficial, alegando a presença de escoriações, arranhões e hematomas no corpo da jovem.
Testemunhos também divergem: amigos afirmaram que Gabrielly teria passado mal, mas relatos posteriores sugerem que ela já apresentava um quadro de saúde preocupante antes de ser encontrada.
Três laudos complementares, incluindo o exame toxicológico, ainda estão em andamento e podem trazer respostas sobre as circunstâncias da morte. Até o momento, não há indícios de violência sexual ou agressão direta, mas o mistério persiste.
Reflexão Final
De Paulista a Pedra Branca, os dois casos expõem a fragilidade da vida humana e a complexidade que envolve a investigação de mortes trágicas. Situações aparentemente comuns — uma noite em um motel, uma saída com amigos — transformaram-se em dramas que marcaram famílias e comunidades inteiras.
A busca pela verdade, através de investigações sérias e transparentes, é essencial não apenas para fazer justiça, mas também para dar algum conforto às famílias que hoje vivem com a dor da perda.
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