O jornalista Roberto Cabrini apresentou no Domingo Espetacular, no dia 21, uma reportagem especial sobre a morte de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, que foi assassinado em Praia Grande na segunda-feira (15). O crime, que se destacou pela violência e pela precisão dos executores, suscitou dúvidas sobre as motivações e os autores da emboscada.
Cabrini visitou os principais locais relacionados ao caso, como o gabinete do ex-delegado e o percurso até o momento do ataque. O jornalista também conversou com a última pessoa que teve contato com Fontes, revelando detalhes novos da investigação, além de realizar uma entrevista exclusiva com o advogado de Marcola, líder do PCC.
Informações sobre o falecimento de Ruy Ferraz Fontes
De acordo com as investigações, o crime ocorreu poucos minutos após o delegado deixar seu gabinete. Por volta das 18h15, seu veículo foi alvo de disparos de fuzil em uma emboscada montada a cerca de 500 metros da prefeitura. O ataque indicou um planejamento detalhado e o uso de táticas militares por parte dos responsáveis pela ação.
As autoridades conseguiram identificar suspeitos utilizando impressões digitais e vestígios genéticos coletados em veículos e imóveis relacionados ao caso. Um dos nomes mencionados é o de Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, que é acusado de ter auxiliado na fuga do grupo criminoso após a execução.
Entrevista com a cônjuge enlutada
Roberto Cabrini entrevistou Kátia, viúva de Ruy Ferraz Fontes, e questionou sobre o último momento que tiveram juntos. Ela relatou que se tratou de uma manhã de segunda-feira, quando compartilharam o café da manhã antes de Fontes viajar de São Paulo para a Praia Grande.
“A quem a senhora atribui a morte do seu marido, dona Katia?”, indagou Cabrini. A viúva respondeu: “Não vou responder a essa pergunta, prefiro falar sobre como ele era comigo, sobre o companheirismo que tivemos”. Ela destacou que Ruy Ferraz Fontes foi o amor de sua vida.