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Acabam as buscas por jovem advogado que estava desaparecido, caso deixou todos em choque

2 horas atrás

A juventude costuma ser sinônimo de planos, conquistas e esperanças que ainda estão por se realizar. Por isso, quando uma vida jovem é interrompida de forma inesperada, a dor vai muito além da família, reverberando entre amigos, colegas de profissão e em toda a comunidade. Foi o que aconteceu em Goiânia, capital de Goiás, onde a notícia da morte do advogado criminalista Juan Danker Rocha Faria, de apenas 27 anos, chocou não só o meio jurídico, mas também toda a população que acompanhava, com ansiedade e esperança, as buscas por seu paradeiro.

O desaparecimento de Juan foi registrado no dia 15 de setembro, quando ele saiu da casa da irmã para realizar uma tarefa cotidiana. Vestia-se de maneira informal e levava consigo apenas o celular e documentos pessoais. O que parecia uma saída rápida acabou se transformando em um mistério que mobilizou familiares, amigos e colegas. Durante quatro dias, as redes sociais se encheram de pedidos por informações, em uma corrente de solidariedade que refletia o impacto de sua ausência repentina.

Infelizmente, a busca terminou de forma trágica. O corpo do advogado foi encontrado em avançado estado de decomposição no Parque Industrial João Brás, na capital goiana. A descoberta colocou fim à espera angustiante, mas abriu espaço para novas perguntas. A Polícia Civil confirmou que o corpo apresentava duas perfurações, elemento que reforça a gravidade do caso e a necessidade de uma investigação minuciosa. Até o momento, não há conclusões oficiais sobre as circunstâncias do crime, mas a apuração segue em andamento.

O clima entre os colegas de profissão é de profunda consternação. Formado em Direito pela Universidade Evangélica de Goiás, Juan atuava há quatro anos na área criminal. Apesar da pouca idade, era considerado uma promessa na advocacia, reconhecido por sua postura firme diante dos tribunais e ao mesmo tempo por seu jeito acessível e extrovertido. Essa combinação de dedicação profissional e simpatia pessoal fez dele uma figura querida, especialmente entre os jovens advogados que viam em sua trajetória um exemplo a seguir.

As homenagens se multiplicaram logo após a confirmação de sua morte. A seccional da OAB em Goiás prestou condolências à família, destacando o talento e a ética que Juan demonstrava em sua carreira. Amigos próximos, inconsoláveis, recordaram episódios que revelam sua generosidade e disposição em ajudar quem estivesse em dificuldade. O velório e o sepultamento ocorreram no sábado, em meio a uma multidão de familiares, colegas e conhecidos, todos tomados pela emoção da despedida.

Para além da tragédia individual, o caso de Juan abre espaço para uma reflexão mais ampla sobre segurança, juventude e o impacto da violência urbana. Em uma cidade que convive diariamente com notícias de crimes, a morte de um jovem advogado tão promissor expõe a fragilidade das relações humanas diante da violência e levanta questionamentos sobre o papel das instituições em garantir investigações ágeis e respostas concretas. Para os familiares, o luto só poderá ser vivido plenamente quando a verdade vier à tona.

Casos como esse nos lembram da urgência em valorizar cada momento, fortalecer vínculos e cultivar o cuidado mútuo no presente. A ausência de Juan deixa uma lacuna irreparável para os que o amavam, mas também marca a memória coletiva de Goiânia como um símbolo da necessidade de não permitir que vidas promissoras se percam sem explicações. Enquanto a investigação segue, resta à comunidade o dever de transformar a dor em mobilização por justiça, segurança e humanidade.


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