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Criança de um ano falece com pulmões perfurados após procedimento hospitalar; família alega erro médico

Um bebê de quase dois anos faleceu após complicações em hospital. A família investiga suspeita de erro médico. Entenda o caso e suas implicações.

2 semanas atrás

A família de um bebê de um ano, residente em Recife (PE), apresentou uma denúncia contra a equipe médica do Hospital Geral Materno Infantil (HGMI) após o falecimento da criança. O menino veio a óbito poucas horas após ter sido submetido a um procedimento na instituição.

João Miguel Alves da Silva, com apenas um ano e dez meses, foi levado ao Hospital Geral Materno Infantil (HGMI) pela família devido a episódios de vômito. Após a realização de exames, os médicos diagnosticaram pneumonia.

Segundo informações fornecidas pela família, o menino foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde recebeu um procedimento de acesso venoso central, realizado pela cirurgiã Ila Fernandes.

O pai da criança, que é maqueiro no mesmo hospital, questionou a médica sobre o procedimento realizado. De acordo com a família, o acesso deveria ter sido feito por meio do bloco cirúrgico. Entretanto, a cirurgiã optou por manter sua decisão.

De acordo com informações fornecidas pela família, a avó da criança foi a primeira a vê-lo após o procedimento e relatou que o menino apresentava dificuldade para respirar. Em seguida, uma médica comunicou que João seria entubado e que passaria por uma avaliação para determinar a causa do problema respiratório.

Aproximadamente seis horas após a entrada no hospital, a médica de plantão contatou a família para informar que o menino apresentava perfurações em ambos os pulmões e um pneumotórax. Em seguida, o paciente foi submetido a uma cirurgia, realizada pela mesma cirurgiã responsável pelo seu atendimento.

Poucas horas depois, a família recebeu a notícia do falecimento do menino. “Era meu primeiro e único filho. O que ocorreu devastou minha família. Estou vivendo com o auxílio de medicamentos”, relatou Thais Paulino da Silva.

A família contratou um advogado e registrou um boletim de ocorrência para que o caso seja investigado por suspeita de erro médico. O hospital, administrado pela Unimed, divulgou uma nota informando que cumpre rigorosos protocolos e se coloca à disposição das autoridades para esclarecimentos.


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