Michelle Bolsonaro se posiciona sobre operação policial no Rio e defende segurança pública

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, se manifestou publicamente nesta quinta-feira, 30 de outubro de 2025, em defesa da megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação, realizada na terça-feira, 28, foi a mais letal da história do estado e teve como objetivo desarticular o Comando Vermelho, principal facção criminosa da capital fluminense. A manifestação de Michelle trouxe à tona críticas contundentes ao governo federal e à esquerda latino-americana, em um posicionamento que reforça a defesa das forças de segurança.

O manifesto, intitulado “As mães e a (in)segurança pública”, foi divulgado pelo PL Mulher e expressa indignação com a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que ele e outros líderes da região, como Nicolás Maduro e Gustavo Petro, formam um “trio da destruição”. No texto, Michelle Bolsonaro afirma que o tráfico no Brasil deixou de ser um simples comércio de drogas para se tornar uma forma de narcoterrorismo, colocando em risco a vida de milhares de cidadãos e desafiando a autoridade do Estado.

Michelle destacou que o governo federal teria se recusado a prestar apoio à operação, fato que gerou revolta entre os parlamentares do PL. Segundo a ex-primeira-dama, essa omissão demonstra falta de compromisso com a segurança pública e com a proteção da população. O manifesto enfatiza que, ao tratar narcotraficantes como vítimas, o presidente Lula se torna cúmplice da dor e da destruição causada pelo tráfico, responsabilizando-o indiretamente pelos danos provocados por essas organizações criminosas.

O documento também critica a cobertura da imprensa, acusando veículos de comunicação de inverterem os papéis entre criminosos e agentes do Estado. Michelle Bolsonaro afirma que a narrativa midiática, muitas vezes, tenta humanizar traficantes enquanto criminaliza o trabalho das forças de segurança. Para ela, isso cria uma percepção distorcida da realidade e dificulta a compreensão da gravidade da situação enfrentada pelos brasileiros nos grandes centros urbanos.

Em sua nota, Michelle ressalta que os mortos durante a operação “colheram o que plantaram” e que a ação foi necessária para restabelecer a ordem pública. O manifesto defende que o combate ao tráfico é uma obrigação do Estado e que a sociedade precisa apoiar medidas de segurança que protejam a população. O texto também enfatiza a necessidade de endurecimento das leis penais e de maior investimento em treinamento e recursos para as forças policiais.

O posicionamento de Michelle Bolsonaro representa um alinhamento claro do PL Mulher com pautas de segurança e defesa das instituições de combate ao crime organizado. Ao se manifestar publicamente, a ex-primeira-dama reforça o papel do partido como um defensor das forças armadas e policiais, destacando que qualquer tentativa de deslegitimar essas instituições compromete a proteção dos cidadãos e o funcionamento do Estado de Direito.

O manifesto também ressalta a responsabilidade de líderes políticos em relação à segurança pública, acusando Lula de negligência e de favorecer uma narrativa que minimiza a gravidade do narcotráfico. Michelle Bolsonaro enfatiza que ações como a megaoperação são essenciais para impedir que organizações criminosas consolidem seu poder e ampliem a violência nos territórios ocupados pelo tráfico.

A repercussão da nota gerou debates intensos nas redes sociais e na imprensa. Parte da sociedade apoiou a defesa das forças policiais e a crítica à postura do governo federal, enquanto outros questionaram a abordagem adotada, considerando o alto número de mortes como um sinal de que medidas preventivas poderiam ter sido mais eficazes. Independentemente das opiniões divergentes, o manifesto reforça o posicionamento firme de Michelle Bolsonaro e do PL Mulher em relação à segurança.

Michelle também destacou a importância de responsabilizar aqueles que perpetuam o crime organizado, alertando para os efeitos devastadores do narcoterrorismo nas comunidades vulneráveis. Segundo ela, a população merece viver em segurança e com a certeza de que o Estado está preparado para enfrentar e desmantelar redes criminosas que ameaçam a vida cotidiana de milhões de brasileiros.

O manifesto encerra reafirmando o compromisso do PL Mulher com políticas de segurança, apoio irrestrito às forças policiais e endurecimento penal. Michelle Bolsonaro conclama a sociedade a compreender a gravidade do narcotráfico e a apoiar ações firmes do Estado no combate à criminalidade. Para a ex-primeira-dama, a megaoperação foi uma medida necessária para proteger a população e garantir que a lei prevaleça diante da violência organizada que assola o Rio de Janeiro e outras regiões do país.