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Quais países estão na rota da tempestade Melissa, que deve virar furacão

5 horas atrás

A tempestade tropical Melissa segue ganhando força no mar do Caribe e preocupa autoridades meteorológicas e população local. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) alerta que o fenômeno deve se transformar em furacão ainda neste sábado, intensificando-se rapidamente e atingindo status de furacão intenso no domingo. A velocidade de intensificação preocupa especialistas, que destacam o risco elevado de chuvas fortes, ventos destrutivos e deslizamentos em várias regiões da rota da tempestade.

Melissa se desloca lentamente sobre o centro do mar do Caribe, com ventos sustentados próximos a 110 km/h. O movimento sobre águas quentes e condições favoráveis ao desenvolvimento de ciclones contribui para o aumento da potência da tempestade. Meteorologistas alertam que, à medida que se intensifica, a tempestade poderá causar estragos significativos em áreas já vulneráveis, aumentando o risco de mortes, inundações e danos materiais.

A Jamaica está diretamente na rota da tempestade, sendo um dos primeiros países a sentir os impactos. O NHC recomenda atenção máxima à população local, especialmente em regiões costeiras e próximas a rios, que podem sofrer com inundações repentinas. O governo jamaicano já emitiu alertas, reforçando que a população deve se preparar para possíveis evacuações e manter estoque de alimentos, água potável e suprimentos de emergência.

Além da Jamaica, o Haiti também enfrenta consequências graves da tempestade Melissa. Desde o início da semana, o país já registrou três mortes: duas vítimas de deslizamentos de terra e uma pessoa que faleceu com a queda de uma árvore em meio às chuvas torrenciais. A Defesa Civil do Haiti reforça que áreas montanhosas e próximas a rios são extremamente perigosas e que moradores devem seguir todas as orientações de segurança.

A República Dominicana e o sudeste de Cuba também estão na rota do furacão, e autoridades locais acompanham o avanço de Melissa com preocupação. Alertas de inundações e deslizamentos são constantes, e a população é aconselhada a buscar abrigo seguro e evitar áreas de risco. O NHC alerta que os impactos mais severos deverão ocorrer entre sábado e segunda-feira, período em que Melissa deve atingir seu pico de intensidade.

Especialistas destacam que ventos de até 300 km/h podem se formar caso a tempestade se intensifique mais rapidamente que o previsto. Tais velocidades são suficientes para arrancar árvores, destelhar casas e causar quedas de energia em larga escala. A preparação e prevenção tornam-se essenciais para reduzir danos e proteger vidas, especialmente em países com infraestrutura mais vulnerável às tempestades tropicais.

A movimentação lenta da tempestade sobre o Caribe aumenta o risco de acumulado de chuvas, tornando áreas urbanas e rurais propensas a alagamentos. O solo já saturado em algumas regiões torna o cenário ainda mais crítico, aumentando o perigo de deslizamentos e interrupção de serviços básicos. As autoridades reforçam que o monitoramento contínuo e a rápida resposta são fundamentais para minimizar os impactos da tempestade.

O impacto econômico da tempestade Melissa também preocupa governos locais. Prejuízos com infraestrutura, habitação e agricultura podem ser significativos, especialmente em países com sistemas de drenagem precários e áreas costeiras densamente povoadas. O planejamento emergencial e a assistência internacional poderão ser necessários caso o furacão mantenha sua trajetória e intensidade previstas.

Enquanto a tempestade avança, alertas meteorológicos são divulgados constantemente pelas redes de comunicação. Moradores são orientados a permanecer informados e seguir instruções oficiais, como evacuar áreas de risco e buscar abrigos seguros. O acompanhamento da evolução do furacão é essencial, já que mudanças repentinas na trajetória ou na intensidade podem alterar os riscos previstos.

Melissa reforça mais uma vez a vulnerabilidade do Caribe a furacões intensos e a necessidade de políticas públicas eficazes de prevenção e resposta a desastres naturais. A combinação de ventos fortes, chuvas intensas e áreas suscetíveis a deslizamentos torna a tempestade um risco sério para milhões de pessoas. Autoridades internacionais e locais permanecem em alerta, acompanhando cada passo da tempestade para minimizar perdas humanas e materia.


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