Um encontro inesperado movimentou o cenário político internacional neste domingo (26), em plena Malásia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dividiram a mesma mesa em um evento reservado que reuniu líderes de diversas nações asiáticas. O gesto, que rapidamente ganhou destaque nos noticiários do mundo todo, foi recebido com entusiasmo no Brasil — especialmente por dois dos principais nomes do Congresso Nacional: Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado, e Hugo Motta (PB), presidente da Câmara dos Deputados.
Ambos classificaram o encontro como um passo importante para o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos — países que, apesar de diferenças políticas e ideológicas em vários momentos da história, sempre mantiveram uma relação estratégica em comércio, segurança e meio ambiente.
Alcolumbre, em publicação nas redes sociais, chamou o gesto de “histórico e simbólico”, destacando que a amizade entre as duas nações “ultrapassa governos e diferenças partidárias”.
“A relação de amizade entre Brasil e Estados Unidos é histórica e estratégica. Cumprimento todos os atores que contribuíram para que chegássemos a este momento, que representa um marco importante de um processo que continua”, escreveu o senador.
Em um tom conciliador, ele reforçou o papel do Congresso Nacional como mediador e defensor do diálogo, afirmando que a diplomacia e a conversa aberta “são os caminhos para construir consensos e aproximar os povos”.
Já Hugo Motta, que também se pronunciou por meio de suas redes, elogiou o gesto de Lula e Trump e usou uma frase que viralizou entre os internautas:
“Quando líderes escolhem conversar, a história agradece.”
Motta ainda afirmou que ver o diálogo e a diplomacia voltando a ocupar o centro das relações internacionais é um sinal de maturidade política e um alento em tempos de tensões globais.
“Foi assim nas grandes viradas do mundo, sempre pela palavra, nunca pelo silêncio”, completou o deputado.
O parlamentar destacou que a Câmara dos Deputados pretende continuar colaborando com a diplomacia brasileira, “votando pautas importantes e fortalecendo a imagem do Brasil no exterior”.
O encontro entre Lula e Trump, que até então não haviam se encontrado desde que o norte-americano deixou a Casa Branca, teria ocorrido em meio à Cúpula Econômica Asiática, realizada na capital malaia, Kuala Lumpur. Fontes próximas ao Itamaraty informaram que o diálogo foi breve, mas cordial, e abordou temas como comércio internacional, sustentabilidade e cooperação em energia limpa — uma pauta que interessa a ambos os países neste momento de reestruturação econômica global.
A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, usuários dividiram opiniões: enquanto uns viram o gesto como um avanço diplomático, outros enxergaram com desconfiança a aproximação entre líderes de trajetórias tão distintas. Ainda assim, especialistas em política externa avaliam que a conversa simboliza uma tentativa de reaproximação pragmática entre as duas maiores democracias do continente americano.
Independentemente das interpretações, o encontro deixou clara uma mensagem: o diálogo voltou a ser protagonista na política internacional. E, como disse Hugo Motta, “quando a palavra vence o silêncio, quem ganha é a história”.





















Lula celebra reunião com Trump como ‘tremenda vitória’ e destaca impacto eleitoral
Advogado de Trump expõe declaração de Lula sobre condenação de Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro quebra o silêncio e dispara sobre encontro de Lula e Trump
Avanço de frente fria no estado catarinense traz mudanças no tempo para os próximos dias
Lula diz que reunião com Trump foi ‘ótima’ e abriu negociação ‘imediata’ de tarifaço e sanções
Eduardo Bolsonaro se manifesta após reunião entre Lula e Trump