O presidente dos Estados Unidos intensificou a pressão sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para que adote uma postura unificada em relação à Rússia, enquanto sugere a implementação de sanções comerciais contra a China como medida para acelerar a resolução do conflito.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou suas críticas à Rússia neste sábado (13). Em uma carta direcionada aos países da Otan, divulgada em sua plataforma Truth Social, ele solicitou a implementação de um conjunto de "sanções severas" contra Moscou.
O ex-presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão preparados para intensificar as restrições ao governo de Vladimir Putin, condicionando essa ação ao término definitivo das compras de petróleo russo por parte dos aliados europeus. Em suas declarações, Trump destacou: "Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da Otan tiverem concordado e iniciado a mesma ação, e quando todas as nações da Otan pararem de comprar petróleo da Rússia.
Imposição de tarifas sobre produtos chineses é ativada no comércio internacional
O ex-presidente Donald Trump também defendeu a implementação de uma ofensiva comercial contra a China, propondo tarifas que variariam entre 50% e 100% sobre produtos chineses até a resolução do conflito entre Rússia e Ucrânia. Segundo Trump, a China exerce considerável influência sobre Moscou, e a adoção de medidas rigorosas poderia minar esse controle.
O ex-presidente atribuiu novamente a responsabilidade pela guerra a Joe Biden e Volodymyr Zelensky, afirmando que o conflito não teria se iniciado durante sua administração. Em agosto, Trump se encontrou com Putin no Alasca com o objetivo de estabelecer um cessar-fogo, mas a negociação não obteve sucesso.
Relações com Putin apresentam sinais de deterioração
Desde então, o Kremlin eliminou a possibilidade de diálogo direto com Kiev e intensificou suas ofensivas. Na sexta-feira (11), o ex-presidente Donald Trump expressou seu desagrado ao afirmar que sua paciência em relação a Vladimir Putin está se esgotando rapidamente. Essa escalada de críticas evidencia a deterioração acelerada da relação entre os dois líderes, que anteriormente era caracterizada por uma certa proximidade.