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Mãe de Isabela Nardoni pede expulsão de peoa de A Fazenda 17 após fala polêmica “cortar”

3 dias atrás

A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira, utilizou suas redes sociais para pedir a expulsão da participante Carol Lekker de A Fazenda 17 após uma fala polêmica exibida no reality show. O episódio provocou grande revolta entre os telespectadores e trouxe à tona discussões sobre responsabilidade e limites no entretenimento televisivo. Durante uma conversa com outros participantes, Carol relatou, entre risadas, uma suposta brincadeira que teria feito com o enteado de quatro anos, na qual ameaçava cortar o órgão genital da criança enquanto simulava uma tesoura com os dedos. A declaração foi considerada inapropriada e violenta, gerando ampla indignação nas redes sociais e pedidos de punição imediata.

Ana Carolina, conhecida nacionalmente desde o assassinato de sua filha Isabella em 2008, não escondeu sua indignação com a cena. Em um vídeo publicado em seu perfil, ela afirmou lamentar que a participante ainda permanecesse no programa após o comentário e cobrou medidas firmes da emissora responsável. “Essa mulher falou isso em um programa de muita visibilidade. Lamento que ela ainda esteja nesse lugar e que os órgãos responsáveis não tenham tomado providências para que fosse, ao menos, expulsa e responsabilizada”, declarou a vereadora, que atualmente exerce mandato em São Paulo e dedica sua atuação política à proteção de crianças e adolescentes.

A tragédia pessoal de Ana Carolina, que perdeu a filha de apenas cinco anos vítima de um crime brutal cometido pelo pai e pela madrasta, transformou sua vida e motivou seu engajamento em causas sociais. Desde então, ela tem trabalhado em projetos de conscientização e políticas públicas voltadas à prevenção da violência infantil. Por isso, sua manifestação teve forte repercussão, com apoio de internautas e de entidades de proteção à infância, que também cobraram providências em relação à fala da participante do reality show.

A polêmica se intensificou quando a ex-mulher do atual marido de Carol Lekker confirmou, por meio de uma postagem no Instagram, que o episódio mencionado pela peoa realmente teria acontecido. Segundo ela, a atitude de Carol assustou o enteado, e uma queixa formal teria sido registrada na ocasião. A mulher afirmou ainda que se sentiu aliviada por ver o caso sendo exposto e pediu que as autoridades e a emissora tomassem providências para garantir que atitudes como essa não sejam tratadas com leveza ou como entretenimento.

Nas redes sociais, milhares de comentários condenaram a fala de Carol Lekker, apontando a gravidade do tema e a necessidade de responsabilidade com o que é dito em rede nacional. O nome da participante rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados do país, com pedidos de expulsão imediata do programa. Muitos telespectadores destacaram que a suposta “brincadeira” de mau gosto reforça comportamentos violentos e naturaliza situações de abuso psicológico contra crianças, o que é inaceitável em qualquer contexto.

A emissora responsável pelo reality show ainda não havia se pronunciado oficialmente até o final da noite de quarta-feira, mas a pressão pública aumentava a cada hora. Perfis de fãs e páginas especializadas em televisão cobraram um posicionamento urgente, lembrando que outros participantes de edições anteriores já foram expulsos por falas e comportamentos considerados inapropriados. O debate também se estendeu para o campo jurídico, com advogados e psicólogos explicando que, mesmo em tom de brincadeira, o conteúdo da fala pode configurar apologia à violência infantil.

O episódio reacendeu o debate sobre a linha tênue entre o entretenimento e a irresponsabilidade em programas de grande audiência. Especialistas destacaram que reality shows, ao exporem seus participantes 24 horas por dia, precisam ter protocolos rigorosos de conduta e mediação, especialmente quando declarações atingem grupos vulneráveis. A fala de Carol Lekker foi vista como um exemplo de como atitudes inofensivas em aparência podem ter impacto profundo, especialmente quando envolvem o bem-estar de crianças.

Ana Carolina Oliveira reforçou em novas postagens a importância de não silenciar diante desse tipo de situação. Ela afirmou que sua luta é para que casos de violência contra crianças, de qualquer natureza, não sejam banalizados e defendeu que a participante seja responsabilizada não apenas no âmbito do programa, mas também perante a lei. A vereadora destacou ainda que discursos que minimizam a dor ou o medo de uma criança perpetuam uma cultura de violência que precisa ser combatida com firmeza.

Diversas figuras públicas se manifestaram em solidariedade a Ana Carolina e em repúdio à fala da participante. Celebridades, ativistas e colegas de profissão pediram que a emissora adote medidas exemplares, não apenas para punir a conduta de Carol Lekker, mas também para sinalizar o compromisso do canal com causas sociais e com o respeito aos direitos das crianças. O caso se tornou um dos mais comentados da edição, colocando em xeque a imagem do programa e levantando questionamentos sobre os limites da exposição em busca de audiência.

Enquanto o público aguarda uma posição oficial, a pressão nas redes sociais continua intensa, com campanhas e hashtags pedindo a expulsão imediata da participante. A repercussão demonstra o quanto a sociedade está atenta a temas relacionados à proteção infantil e não aceita mais a naturalização de discursos abusivos. O episódio envolvendo Carol Lekker e a reação de Ana Carolina Oliveira reafirmam a importância da responsabilidade no uso da fala pública e do papel das emissoras em zelar por um conteúdo ético, consciente e respeitoso.


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