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Mãe tira a vida de bebê de 2 meses e sai para beber; a causa do crime deixa todos em choque

3 horas atrás

Em um caso que chocou o estado de Roraima e mobilizou a opinião pública nas redes sociais, o Ministério Público denunciou Renata Pereira dos Santos, de 26 anos, e o companheiro Halisson Conceição dos Santos, de 36, por homicídio qualificado. A jovem é acusada de ter asfixiado a filha recém-nascida, Melinda Sofia, de menos de dois meses de vida, como forma de vingança contra o marido. O crime teria ocorrido na madrugada de 13 de outubro, em Boa Vista, e os detalhes revelados pela investigação causam revolta e incredulidade.

De acordo com a denúncia do MP, Renata saiu de casa por volta das 3h40 da manhã, deixando a bebê sozinha no apartamento. Ela teria dito a familiares que sairia para comprar absorventes, mas, segundo a investigação, o verdadeiro destino era uma distribuidora de bebidas onde Halisson estava consumindo álcool com amigos. A tragédia começou a se desenrolar a partir desse momento, quando uma discussão entre o casal terminou de forma trágica e irreversível.

Durante o encontro, Renata e Halisson teriam trocado ofensas e acusações. No calor da discussão, a mulher entregou a chave do apartamento ao companheiro e o desafiou, dizendo que “agora era a vez dele cuidar da filha”. Halisson chegou a sair em direção ao local, mas, conforme o Ministério Público, desistiu de ir até o apartamento e voltou ao bar, deixando Melinda completamente sozinha. Horas depois, a bebê seria encontrada morta por asfixia — um crime que, segundo os promotores, foi cometido pela própria mãe antes de sair de casa.

A denúncia do MP descreve com detalhes o comportamento frio e calculista de Renata. Mesmo sabendo que a filha estava morta, ela teria optado por continuar bebendo em diferentes locais durante toda a madrugada. A atitude da jovem, descrita como “desumana e vingativa”, é apontada como um dos fatores que agravam a acusação de homicídio qualificado. O Ministério Público também denunciou o pai da criança, por omissão, ao não ter agido para salvar a filha ou verificar se a bebê estava bem, apesar de saber que ela havia sido deixada sozinha em casa.

O caso ganhou enorme repercussão nas redes sociais, onde internautas expressaram indignação e tristeza com o destino da pequena Melinda Sofia. Nas publicações, muitos pedem justiça e penas severas para os envolvidos. O episódio também reacendeu debates sobre violência doméstica, negligência parental e saúde mental materna, especialmente em períodos delicados como o pós-parto. Especialistas lembram que casos de depressão ou transtornos emocionais podem agravar conflitos familiares, mas ressaltam que nada justifica um ato de tamanha crueldade.

A defesa de Renata ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes próximas ao caso afirmam que ela deve passar por avaliações psicológicas para determinar se apresentava algum tipo de distúrbio no momento do crime. Já Halisson nega envolvimento direto na morte da filha e afirma que acreditava que Renata havia deixado Melinda em segurança. O casal, no entanto, deve responder judicialmente por homicídio qualificado, crime que pode resultar em pena de até 30 anos de prisão.

Enquanto o processo segue na Justiça, o caso de Melinda Sofia se torna mais um símbolo da fragilidade dos laços familiares diante da violência. A morte da bebê expõe não apenas a tragédia de uma família destruída, mas também o impacto devastador da irresponsabilidade e do descontrole emocional. A sociedade, estarrecida, acompanha o desenrolar do caso com a esperança de que a pequena Melinda — cuja vida mal havia começado — não seja esquecida e que sua morte sirva de alerta para a necessidade urgente de apoio psicológico, diálogo e empatia nas relações familiares.


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