O policial civil e jornalista paranaense Paulo Sérgio Morais Klippel faleceu neste domingo, 26 de outubro de 2025, aos 52 anos, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele lutava contra um câncer de próstata há algum tempo e não resistiu às complicações da doença. A notícia de sua morte causou grande comoção entre colegas de profissão, amigos e familiares, que lembraram com carinho a trajetória de um homem dedicado à comunicação, à segurança pública e à família.
Paulo Klippel teve uma carreira marcada por compromisso e paixão em duas áreas distintas, mas igualmente desafiadoras: o jornalismo e a polícia. Nos anos 1990, destacou-se como jornalista na Rádio Cidade de Curitiba, onde ganhou reconhecimento pelo profissionalismo, pela ética e pela forma humana com que conduzia entrevistas e reportagens. Sua voz tornou-se conhecida entre os ouvintes da capital paranaense, e seu estilo direto e respeitoso fez dele uma figura querida na imprensa local.
Mais tarde, Paulo decidiu seguir outro caminho e ingressou na Polícia Civil do Paraná, onde também construiu uma trajetória sólida e respeitada. Passou por diversas delegacias importantes, incluindo a Delegacia de Furtos e Roubos, a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) e a Delegacia de Pinhais. Em todas as unidades por onde atuou, deixou a marca de um profissional comprometido com a justiça, com o trabalho em equipe e com o atendimento humano à população.
Colegas da corporação lembram de Paulo como um homem que conciliava a firmeza exigida pela função policial com a sensibilidade de quem conhecia o poder da comunicação. Sua experiência anterior no jornalismo o ajudava a lidar com a imprensa de forma transparente e responsável, sempre buscando transmitir informações de forma clara, sem sensacionalismo e com respeito às vítimas e às famílias envolvidas em cada caso.
A luta contra o câncer foi longa e desafiadora, mas Paulo enfrentou o tratamento com coragem e fé. Amigos próximos relatam que ele mantinha o bom humor e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis, apoiado constantemente pela esposa e pelo filho. A força de sua família foi um alicerce fundamental durante o processo de recuperação, e suas redes sociais refletiam mensagens de otimismo e gratidão pela vida, mesmo diante das adversidades.
A esposa de Paulo, em uma emocionante mensagem publicada nas redes sociais, expressou toda a dor pela perda do companheiro, relembrando os anos de amor e parceria que viveram juntos. Ela descreveu o marido como um homem íntegro, generoso e de fé, cuja presença iluminava a vida das pessoas ao redor. A homenagem comoveu amigos e seguidores, que enviaram mensagens de solidariedade e conforto, reconhecendo o legado que ele deixou tanto no âmbito profissional quanto pessoal.
A notícia do falecimento repercutiu entre jornalistas, policiais e ex-colegas de profissão, que prestaram homenagens a Paulo e destacaram sua contribuição para a sociedade paranaense. Muitos lembraram de seu comprometimento com a verdade no jornalismo e com a justiça na polícia, ressaltando que ele foi exemplo de dedicação e ética em todas as etapas de sua vida. A mistura de experiência em comunicação e segurança pública fez dele um profissional raro, admirado por sua capacidade de dialogar e de compreender diferentes realidades.
Em Foz do Iguaçu, onde vivia atualmente, amigos e conhecidos organizaram homenagens em memória de Paulo Klippel. O velório deve ocorrer nos próximos dias, após os trâmites legais, e reunirá familiares, colegas e admiradores que desejam prestar as últimas despedidas. A cidade, que o acolheu nos últimos anos, também lamenta a partida de um homem que se destacou não apenas por suas conquistas profissionais, mas pela maneira respeitosa e gentil com que tratava todos ao seu redor.
A morte de Paulo Klippel deixa um vazio profundo na comunicação e na segurança pública do Paraná. Sua trajetória serve de inspiração para quem acredita que é possível exercer diferentes papéis com dedicação, empatia e honestidade. A coragem com que enfrentou a doença e o legado que deixou entre os colegas são testemunhos de uma vida vivida com propósito e compromisso com o bem comum.
O exemplo de Paulo permanecerá vivo na lembrança de quem o conheceu, nas histórias que contou como jornalista e nos casos que ajudou a resolver como policial. Mais do que títulos ou cargos, ele deixa um legado de humanidade e amor pela profissão, que continuará inspirando gerações futuras. Sua partida representa uma perda irreparável, mas também uma lembrança eterna de que o verdadeiro valor de uma vida está na forma como se toca o coração das pessoas e se constrói um caminho de respeito e dignidade.





















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