O voleibol brasileiro amanheceu em silêncio neste domingo (19). A notícia da morte de Júlio Cezar dos Passos, de apenas 25 anos, abalou o esporte e comoveu torcedores, atletas e técnicos em todo o país. O jovem, que defendia a Associação de Voleibol de Toledo (Avotol), perdeu a vida em um trágico acidente registrado na PR-317, entre Ouro Verde do Oeste e São José das Palmeiras, no Oeste do Paraná.
O acidente aconteceu por volta das 5h30 da manhã, quando o carro em que Júlio viajava com três amigos saiu da pista e colidiu violentamente contra uma árvore. Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o atleta estava no banco do passageiro e morreu ainda no local, antes da chegada do socorro. O motorista, de 27 anos, sofreu ferimentos moderados, enquanto outro passageiro, também de 27, encontra-se em estado grave e segue internado. Um quarto ocupante, de 44 anos, também teve lesões moderadas.
A tragédia ocorreu poucas horas depois de uma grande vitória em quadra. No sábado (18), Júlio e seus companheiros haviam representado Toledo em mais uma rodada do Campeonato Paranaense de Vôlei Masculino, vencendo o Colombo por 3 sets a 2, em uma partida equilibrada e emocionante. Após o jogo, os atletas decidiram participar de um evento em Santa Helena, cidade próxima, sem imaginar que o retorno seria marcado pela fatalidade.
De acordo com a Prefeitura de Toledo, o corpo do jogador será velado nesta segunda-feira (20), na Capela do Luto Santana. Ainda não há confirmação oficial sobre o horário do sepultamento, mas amigos, familiares e colegas de time já se mobilizam para prestar as últimas homenagens.
Nas redes sociais, o clima é de consternação. O perfil oficial da Avotol publicou uma nota emocionada lamentando a perda do atleta:
“Júlio Cezar dos Passos fez parte da nossa equipe e contribuiu com dedicação e amor pelo voleibol de Toledo. Júlio será sempre lembrado pelo seu talento, comprometimento e companheirismo dentro e fora das quadras.”
A publicação rapidamente se encheu de mensagens de pesar vindas de clubes de todo o Paraná e de colegas de profissão. O Tijuca Tênis Clube, o Maringá Vôlei e outras equipes do circuito estadual expressaram solidariedade, ressaltando que Júlio era “um exemplo de disciplina e humildade”.
A morte do jovem acontece em um momento em que o vôlei paranaense vivia crescimento e renovação, com a presença de novos talentos ganhando espaço em competições regionais. Júlio era considerado uma das promessas da posição de líbero, reconhecido por sua agilidade, reflexo rápido e espírito de liderança em quadra.
“Ele era o tipo de atleta que levantava o time com uma palavra de incentivo. Não só jogava, mas fazia o grupo acreditar”, disse um dos técnicos que o acompanhou nas categorias de base.
Enquanto o esporte lamenta a perda, a cidade de Toledo se une em luto. A quadra onde Júlio treinava diariamente deve receber uma homenagem simbólica durante a semana, com um minuto de silêncio antes do próximo jogo da equipe.
Entre lágrimas e lembranças, amigos e colegas de clube tentam se conformar com a partida repentina de um jovem cuja trajetória, embora interrompida, deixou marcas de talento, amizade e paixão pelo esporte.





















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