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Lembra da menina de 11 anos que ficou grávida do irmão de 16 anos? Veja como está ela hoje

Tressa Middleton superou um passado de violência e, hoje, vive discretamente como mãe de quatro meninas. Veja como ela está e o que aprendeu no caminho.

1 semana atrás

Quase duas décadas depois de chocar o Reino Unido, Tressa Middleton é hoje uma mulher adulta que reconstruiu a vida, cuida da família e transformou uma história de violência em um relato de superação. Aos 12 anos, ela deu à luz após um abuso sofrido ainda na infância. Agora, adulta, Tressa mantém rotina discreta, celebra as conquistas do dia a dia e compartilha momentos com os seguidores nas redes — longe do rótulo que a perseguiu na adolescência.

A trajetória de Tressa não foi linear. Depois da gravidez precoce, ela enfrentou lutos, estigmas e quebras de confiança. A primeira filha foi entregue à adoção ainda na infância de Tressa, decisão amparada pelos serviços sociais de sua cidade e que marcou profundamente sua juventude. Em entrevistas e relatos, ela sempre ressaltou que esse capítulo, embora doloroso, foi parte de um processo de proteção e de busca por caminhos mais seguros para todos os envolvidos.

Com o passar do tempo — e amparada por tratamento, vínculos afetivos e apoio — Tressa retomou o controle sobre a própria narrativa. Tornou-se autora de um livro de memórias, no qual expõe com franqueza o que viveu e como foi se refazendo, passo a passo. A obra abriu espaço para que sua voz fosse ouvida sem sensacionalismo, iluminando temas que muitas vezes ficam à margem: violência sexual na infância, acolhimento institucional, saúde mental e a vida após o trauma.

Hoje, Tressa é mãe de quatro meninas e costuma registrar cenas familiares, aniversários e pequenas vitórias cotidianas. Longe dos holofotes da época em que ganhou as manchetes, ela prefere celebrar a normalidade: escola das filhas, passeios, datas especiais e mensagens de gratidão. Em publicações recentes, é possível perceber uma mulher focada na maternidade, nos vínculos afetivos e em cuidar do próprio bem-estar.

Outro ponto importante é a reconciliação com a própria história. Ao encarar publicamente os fatos do passado, Tressa ajudou a tirar o assunto do terreno do tabu e a levá-lo para o campo da informação e do acolhimento. Seu percurso reforça que sobreviventes não precisam ser definidos pela violência que sofreram — e que políticas públicas, rede de apoio e tratamento adequado fazem diferença real no futuro dessas pessoas.

Se você lembra da “menina de 11 anos” das manchetes, o retrato atual surpreende justamente por ser simples: uma mãe presente, adulta, com planos e responsabilidades, que escolheu reescrever a própria biografia. A notoriedade ficou para trás; o que ficou foi a coragem de seguir em frente — e de transformar dor em propósito.


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